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Se tudo correr bem… e, com a normalidade natural das
coisas, qualquer dia, ninguém se vai lembrar de ti, muito menos de mim.
Se deixares algum dinheiro, para alguém gastar, ainda se
vão lembrar do teu sorriso, enquanto o dinheiro não acabar…
Depois… nem uma flor na campa no dia de finados, te vão entregar…
E tu…, que pensas que és diferente, tu és igual a toda a gente…
Tira isso da cabeça, todos se vão esquecer de ti, até mesmo
antes, que o teu corpo arrefeça…
Deixemo-nos de ilusões e de tangas, somos todos iguais,
somos todos feitos da mesma massa.
Ninguém é diferente, somos todos cães de caça, na linha
da frente, a ver se ninguém nos ultrapassa.
Andamos todos ao mesmo, somos todos filhos do mesmo
pai, somos todos descendentes, da maçã e da serpente,
descendentes da tal mulher «devassa».
Somos todos… a mesma gente, somos todos… da mesma raça…
EM - PAIXÃO - FRANCISCO MCM FAUSTINO (DESAFINADOR DE PALAVRAS) - IN-FINITA