LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO PELO AUTOR
Saibam sobre o autor neste link
Já não mais vivo a febre de meus
dias
Palavras distantes tomam agora o que
resta de minha angústia
Fecho os olhos quando estou ainda
mais insignificante do que os insetos
Estas manhãs senis que corroem minha
alma em pouco a pouco.
Arrasto-me de um cômodo a outro com
este jeito de morto-vivo
Afrontando a existência com o tênue
fio do abandono
Estou ninguém sentado no escuro
desta hora que me dilacera
Como uma porta
entreaberta no infinito das vertigens.EM - POEMAS ESCUROS - JOÃO AYRES - ARMAZÉM DE QUINQUILHARIAS E UTOPIAS
Sem comentários:
Enviar um comentário