segunda-feira, 18 de setembro de 2017

24 - JOÃO AYRES

LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO PELO AUTOR
Saibam sobre o autor neste link
  
Já não mais vivo a febre de meus dias
Palavras distantes tomam agora o que resta de minha angústia
Fecho os olhos quando estou ainda mais insignificante do que os insetos
Estas manhãs senis que corroem minha alma em pouco a pouco.

Arrasto-me de um cômodo a outro com este jeito de morto-vivo
Afrontando a existência com o tênue fio do abandono
Estou ninguém sentado no escuro desta hora que me dilacera
Como uma porta entreaberta no infinito das vertigens.

EM - POEMAS ESCUROS - JOÃO AYRES - ARMAZÉM DE QUINQUILHARIAS E UTOPIAS

Sem comentários:

Enviar um comentário