LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO PELA EDITORA
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Abrupta cor
de um dizer
escrever
quando os anos
plantam raízes
de uma espera
que cheira a mofo
bolor
de um sentido
que constrói o abismo
Na angústia permanente
desenho combates
onde o monólogo
me veste com roupas
queimadas na pele
abstrata
refém
costuradas com palavras
por explorar
nunca ditas
Leveza de um verso
que se quer completo
autêntico
inapto à luz do dia
outrora fechado
onde os olhos ofuscam
os sorrisos compactos
vividos em clandestinidade
Corrói a lágrima no tempo
por entre diagnósticos
alarmantes
administrados com angústia
que fecham os capítulos
de uma morte certa
nos ponteiros da solidão
ornados com sofrimento
EM - ATÉ QUE A VIDA ME ACORDE - ÂNGEL MAGALHÃES - EDIÇÕES VIEIRA DA SILVA
Não temo a crítica- o mau olhado.QUEBRO BARREIRAS...vou pela rectidão que julgo ter. Não aceito ser refém de qualquer "poema" mesmo com esta idade.
ResponderEliminarGrato pela interacção...
EliminarAo ler este poema a minha sensibilidade não me anunciou,qualquer alteração ao sentimento, mas posso pensar que ainda estou longe de o apreciar, mas mais longe de mim fico por ser pobre da sabedoria que a minha mente contém.
ResponderEliminarGrato pela visita comentada...
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