quinta-feira, 17 de maio de 2018

O alvará de dona Lídia - JACINTO TERTO

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Meritíssimo doutor Maurício
Permita-me externar-lhe o apreço
Probidade, retidão... O que conheço;
Deferência ao que é justo, e de início...

O que me aflige é a demência
Que emperra o vagão da celeridade,
A morosa investigação da verdade,
Paulatinas e possíveis audiências

Sei da labuta e do assoberbamento
Mas o meandro me espanta...
Para emissão de alvará, demora tanta,
Motiva meu desalento...

E se nos autos, doutor, não há perfídia,
Atenue a dor do lasso peito,
Peço-lhe com todo o respeito...
Libere o alvará de dona Lídia!


EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS - ANTOLOGIA - IN-FINITA

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